O Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) é um programa gerado no âmbito da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (SEPED), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a partir de demandas concretas vindas da comunidade científica e da sociedade brasileira. Foi desenvolvido em consonância com os princípios da Convenção sobre Diversidade Biológica, com as diretrizes da Política Nacional de Biodiversidade (Decreto 4.339, de 22/08/2002) e com as prioridades apontadas pela Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia de 2002. Criado em 2004, tem a missão de desenvolver uma estratégia de investimento em CT&I que priorize e integre competências em pesquisa e transferência de conhecimento em biodiversidade, gerando, integrando e disseminando informações que possam ser utilizadas para diferentes finalidades.
O PPBio tem abrangência nacional e iniciou sua implementação nas regiões da Amazônia e do Semiárido, tendo o compromisso de ser implementado em todas regiões e biomas brasileiros. No Bioma Amazônia, foi instituído em 2004 e visa a criação de um sistema integrado de informação sobre biodiversidade, para facilitar a gestão do patrimônio natural, assim como fortalecer ações de pesquisas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A implantação deste programa é um marco no processo de aprofundamento do conhecimento científico sobre a Amazônia, pois as ações que ele propõe contemplam, pela primeira vez, uma abordagem integradora das premissas que envolvem a descrição e a análise da diversidade biológica.
As atividades do programa incluem:
1. Pesquisa científica em taxonomia, ecologia de espécies e ecossistemas e conservação;
2. Capacitação de recursos humanos através de programas de bolsas, apoio a treinamentos e oferta de cursos;
3. Sistematização e gerenciamento e divulgação da informação.
O programa esrutura-se em três componentes:
• COLEÇÕES BIOLÓGICAS;
• INVENTÁRIOS BIOLÓGICOS e
• PROJETOS TEMÁTICOS.
A gestão do programa é realizada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, e adota um modelo descentralizado composto por Núcleos Executores (NEs) e Núcleos Regionais (NRs). Cabe aos Núcleos Executores coordenar as atividades de pesquisa, capacitação e gerenciamento da informação de cada rede; e aos Núcleos Regionais o desenvolvimento das pesquisas e manutenção das coleções.
Os Núcleos Executores do programa são:
1. Amazônia Oriental: Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG)
2. Amazônia Ocidental: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
3. Semiárido: Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
4. Mata Atlântica: Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ)