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Protocolo 13 - Briófitas

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Coordenadora:
Dra. Anna Luiza Ilkiu Borges (MPEG) • E-mail: ilkiuborges@yahoo.com.br
Pesquisadores responsáveis:
Oeste do Pará - M.Sc. Chieno Suemtsu (UFOPA)
Maranhão - Dra. Maria Marlúcia Ferreira Correia (UFMA)

Grupos de interesse e diversidade de espécies estimada por grade:

Famílias Lejeuneaceae, Lepidoziaceae, Calymperaceae, Sematophyllaceae, Plagiochilaceae, Leucobryaceae, Fissidentaceae. Diversidade por grade: 70 espécies.

Papel biológico do grupo: as plantas avasculares, chamadas briófitas ou musgos, hepáticas e antóceros, cientificamente Bryophyta, Marchantiophyta e Anthocerotophyta, desempenham um papel de grande importância na manutenção de outros grupos vegetais e de grupos animais. Em alguns habitats, a camada de musgos assimila e estoca muito mais carbono que todo o caule das árvores, liberando para a atmosfera muito mais oxigênio; controlam a erosão do solo, a umidade do ar, inundações; são bons indicadores ambientais, como da qualidade do solo em florestas, das condições de pH, da presença de cálcio, da altitude, de depósitos minerais, como cobre, zinco, ferro e chumbo; de fontes de enxofre, de poluição da água e de poluição do ar. Muito importante é a produção de substâncias biologicamente ativas, como substâncias antimicrobianas (= antibióticos), reguladores de crescimento de plantas, restringentes ao ataque de predadores, alergênicas e substâncias antitumorais e citotóxicas. Muitos são os animais, principalmente invertebrados, como centopeias, cupins, formigas etc., que utilizam as briófitas como abrigo ou alimento. Algumas aves também as utilizam na construção de seus ninhos.

Técnica de coleta: com auxílio de canivete ou facão, retirar as plantas que estão aderidas ao substrato ou simplesmente arrancar com a mão uma boa quantidade, se possível. Se o material à disposição for pouco, coletar mesmo assim; acondicionar em sacos de papel; anotar no próprio saco ou caderno de coleta: local da coleta, com coordenadas geográficas; coletor e n° de coleta; data da coleta; substrato (local onde o material está crescendo), que pode ser no solo (húmus, areia, terra preta, rocha etc.), tronco de árvore viva (se possível anotar qual espécie e a altura que as briófitas alcançam), tronco de árvore em decomposição, folhas vivas e/ou folhas secas no chão; tipo de solo e vegetação ao redor; se crescem na sombra ou expostas ao sol; como também a observação ocasional da presença de pequenos animais que estejam vivendo sob o material, por exemplo, os insetos.

Unidade amostral: faixas de 2x250 m em cada parcela.

Desenho amostral: para as briófitas, a largura amostrada é de 2 m, o que resulta em uma área amostrada de 0.05 ha (250 x 2 m) por parcela. Essa parcela será a mesma utilizada para as ervas, que deve ser estabelecida de um dos lados da linha central, depois da área tampão de 1m que é deixada ao lado da linha central para circulação dos pesquisadores (Figura 1). Para que esta parcela seja permanente, é importante assegurar que não haverá pisoteio dos pesquisadores que passam pela área para medir as árvores ou outras espécies. Portanto, o ideal é esticar uma linha, demarcando esta área de ambos os lados. Esta linha deve ser esticada próxima ao chão (± 30 cm), unindo piquetes auxiliares, que seguem as marcações de 10 m da linha central. Os piquetes a cada 10 m delimitam as subparcelas.

Dados ambientais adicionais importantes para o grupo: luminosidade, temperatura, umidade, tipo de solo, tipo de vegetação, substrato (local sobre o qual as briófitas estão se desenvolvendo, que pode ser casca de árvore viva, folhas vivas, material em decomposição, troncos mortos, solo nu, serrapilheira, pedras, ninho de cupins, outros). Se sobre árvore viva, a espécie e a altura em que está se desenvolvendo.

A forma de preservação do material coletado: secar o material dentro dos próprios sacos, tendo o cuidado para não prensar, dentro de uma estufa em baixas temperaturas (40-60ºC) ou se possível ao sol. Depois de secas, colocar as amostras dentro de sacos plásticos ou caixotes para posterior preparação de lâminas e identificação em Laboratório. Após a identificação e separação das duplicatas, proceder a montagem, registro e incorporação das amostras. Os exemplares coletados serão depositados nas coleções do INPA, do MPEG e de outras coleções fiéis depositárias da Amazônia.

Restrições a atividades que prejudiquem o desenvolvimento do protocolo: pisoteio, derrubada de árvores, limpeza da área de trabalho. Os pesquisadores de outros grupos devem ser avisados para não caminharem dentro da faixa de coleta de herbáceas.

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