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Protocolo 11 - Mamíferos

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Coordenadora:
Dra. Ana Cristina Mendes Oliveira (UFPA) • E-mail: cris@ufpa.br
Pesquisadores responsáveis:
Leste do Pará - Dra. Ana Cristina Mendes Oliveira (UFPA)
Oeste do Pará - Dr. Luis Reginaldo Ribeiro Rodrigues (UFOPA)
Amapá - M.Sc. Claudia Silva (IEPA)
Maranhão - Dr. Tadeu Oliveira (UEMA)
Mato Grosso - Dr. Rogério Rossi (UFMT)

Grupos de interesse e diversidade de espécies estimada por grade:

48 espécies de mamíferos não voadores: (Didelphimorphia (8), Xenarthra (4), Primates (7), Carnivora (2), Perissodactyla (1), Artiodactyla (2), Rodentia (23), Lagomorpha (1).

Papel biológico do grupo: os mamíferos constituem um dos grupos mais estudados em termos de diversidade biológica, e os resultados de tais estudos têm sido utilizados para subsidiar ações relacionadas a estratégias de conservação. Alguns autores têm proposto medidas de monitoramento da biodiversidade, e sua aplicação em análises de impacto ambiental, com base no conhecimento sobre diferentes representantes da mastofauna (CERQUEIRA, 1991; EAGLES, 1988). O grupo dos mamíferos se tornou de particular interesse, devido às interações envolvendo sítios diversos em suas áreas de distribuição e variabilidade de hábitos alimentares, integrando nichos relevantes na dinâmica biológica dos sistemas florestais. Estes animais contribuem para o equilíbrio dos ecossistemas através da dispersão de sementes, controle biológico, e como reservatório de agentes infecciosos (DEANE; MARTINS, 1952; DEANE; DAMASCENO, 1961; ALMEIDA; DEANE, 1970; VOSS; EMMONS, 1996; EMMONS; FEER, 1997; NOWAK, 1999). Além disso, representam uma das principais fontes de proteína para diversas populações nativas (AYRES; AYRES, 1979; REDFORD; ROBINSON, 1987, 1991; REDFORD, 1997; BODMER et al., 1997; ROBINSON; BODMER, 1999; NOVARO et al., 1997; BODMER; PEZO, 1999; VALSECCHI, 2005). Contudo, a modificação e degradação ambiental nos trópicos tornam incerta a presença e a variabilidade biológica dos mamíferos no futuro. Entre os países ocidentais, o Brasil figura como o campeão da diversidade de mamíferos, e a Amazônia abriga a maior parcela desta diversidade, com um grande número de endemismos (FONSECA et al., 1996, 1999). Tais números vêm aumentando com a intensificação de trabalhos de campo na região, em virtude de descrições de espécies novas, correções de distribuições geográficas, e revalidação de táxons. Estas características permitem que os mamíferos possam ser utilizados como bioindicadores ambientais, incluindo áreas alteradas por ação humana.

Técnica 1. Levantamento qualitativo e quantitativo

Este grupo será inventariado, e terá suas abundâncias relativas estimadas através do método de transecção linear (BURHAM, 1980), seguindo procedimento padrão estabelecido para estudos de populações de mamíferos diurnos de florestas tropicais (p.ex. EISENBERG et al., 1979; EMMONS, 1984; BROCKELMAN; ALI, 1986; PERES, 1996, 1997b; BODMER et al., 1997). Este é o método mais utilizado para censo de mamíferos neotropicais, e foi empregado nos levantamentos realizados no estado de Rondônia (FERRARI et al.. 1995, 1996; LEMOS DE SÁ, 1996; RONDÔNIA, 2000; MESSIAS, 2001, 2002a,b, 2003, 2004a,b, 2005).

O método consiste em caminhar cuidadosamente em uma trilha, a uma velocidade média constante de aproximadamente 1,5 km/h, registrando os mamíferos avistados. O tempo máximo gasto para anotação de dados em cada avistamento será de 10 minutos, na tentativa de evitar grandes variações de tempo de censo entre linhas e pesquisadores. Para cada mamífero avistado – ou para o primeiro mamífero avistado (no caso de grupos sociais), serão anotados os seguintes dados: hora; localização do observador dentro do sistema de trilhas (número do piquete); localização do animal na trilha (esquerda, trilha ou direita) e sentido do deslocamento (esquerda, direita, frente ou atrás); tipo fitofisionômico onde o mamífero foi observado (floresta primária de terra firme, floresta primária de igapó e floresta secundária); modo de detecção (visual ou auditivo); espécie observada; atividade do animal no momento do avistamento (fuga, deslocamento, forrageio, descanso, interação social e vocalização); número de indivíduos observados (no caso de espécies sociais); tipo de contagem (parcial e total); composição sexo-etária (se possível); altura estimada em metros do primeiro animal avistado, em relação ao chão; distâncias em metros do primeiro animal observado, em relação ao observador (r) e em relação à trilha (x), medidas com trena; ângulo de avistamento do animal, em relação à trilha (θº), com auxílio de uma bússola; e observações relevantes, tais como: item alimentar consumido, descrição de comportamentos raros, entre outros. Vestígios encontrados nas trilhas, como pegadas, fezes e marcas de goiva serão fotografados com escala e, quando possível, coletados (contra-moldes de gesso; e as fezes conforme metodologia descrita para fezes de carnívoros).

As transecções deverão ser varridas com alguns dias de antecedência ao início de cada campanha (seca e chuvosa), e marcadas regularmente (preferencialmente de 50 em 50m) com balizas numeradas. A retirada da camada de serrapilheira é necessária para reduzir do barulho produzido durante a caminhada, favorecendo a detecção de mamíferos por meio de sons.

Diariamente, o levantamento terá início, tanto no período da manhã como no da tarde, em uma hora padrão. A hora de início das atividades realizadas pela manhã dependerá da visibilidade, do clima e das condições de acesso a linha, idealmente sendo entre 6:30 e 7:00 horas. No período subsequente, o levantamento poderá iniciar às 13:00 horas. O término do levantamento nos dois períodos deverá ser antes das 12:00 horas e do anoitecer, respectivamente. O período do intervalo, entre o término do censo pela manhã e início da tarde, deve ser utilizado para o descanso do observador e da trilha, para um lanche ou almoço, para conferência dos dados e outras anotações que se fizerem necessárias (CULLEN; RUDRAN, 2004). Nesse período, sugerimos o distanciamento dos pesquisadores/técnicos do final da trilha em, pelo menos, 100 metros.

Os censos deverão ser interrompidos caso ocorram falta de luminosidade, chuvas e ventos fortes, anotando-se a hora e o local na trilha em que o pesquisador parou. Os barulhos provocados pela chuva e pelo vento muitas vezes impedem a detecção de uma vocalização ou algum outro sinal sonoro, podendo levar a observações diretas e indiretas equivocadas. Esperar-se-á um período máximo de 30 minutos para dar continuidade ao censo do local onde foi interrompido. Se a chuva persistir, aconselha-se dar por encerrado o censo em um determinado período, e continuar em outro dia, do local onde ele foi interrompido, porém, no mesmo período do dia. Caso isso ocorra nos primeiros 1.000 metros, sugere-se que o censo interrompido seja cancelado e todo o percurso (5 km) seja realizado em outro dia.

A identificação dos taxa em campo deverá basear-se em guias de campo (e.g. AURICCHIO, 1995; EISENBERG; REDFORD, 1999; EMMONS; FEER, 1997) ou na literatura básica de sistemática e taxonomia dos grupos (CERQUEIRA, 1980, 1985; COSTELLO et al., 1993; FORD, 1994; FOODEN, 1963; FRÖELICH et al., 1991; GREGORIN, 1995; HERSHKOVITZ, 1949, 1950, 1977, 1979, 1983, 1984, 1985, 1987, 1988, 1990; HILL, 1960; HIRSCH et al., 1991; KELLOGG; GOLDMANN, 1944; KONSTANT et al., 1985; NOWAK, 1991; ROOSMALEN et. al., 2002; Rylands et al., 2000; Silva Júnior, 1992, 2001; THORINGTON, 1985; TORRES DE ASSUMPÇÃO, 1983; VIVO, 1985, 1988, 1991; WEKSLER, 1996; WILSON; REEDER, 1993; XIMENES, 1999). A confirmação destas identificações será feita, quando necessário, por comparação direta com material de coleções zoológicas. No processo de identificação das espécies será considerada, além das características morfológicas dos espécimes avistados, a sua distribuição geográfica esperada.

Os mamíferos são identificados durante o censo, muitas vezes por meio de observações claras e diretas. Entretanto, existem alguns casos em que os mamíferos são detectados indiretamente, por meio de vocalização, seguido de quebra de galhos, de movimentos de arbustos, e de corrida na serrapilheira, fezes, rastros entre outros. Nessa ocasião, se o pesquisador e o técnico identificarem tais vestígios e concluírem que se trata de uma espécie assim identificável, essa observação indireta pode ser considerada, desde que se saiba exatamente o local onde se observou o primeiro indício da presença do animal para que sejam mensuradas corretamente as distâncias, perpendicular e de avistamento. Na incerteza quanto à espécie observada, anota-se o gênero, pois tal registro permitirá o cálculo de estimativas de densidade para aquele gênero específico.

Unidade de amostragem: percurso de 10 km ou quilômetro percorrido.

Desenho da amostragem: o esforço de amostragem a ser empregado será de 300 km percorridos de censo, sendo 150 km em cada estação climática (seca e chuvosa). Serão utilizadas seis trilhas paralelas da grade. Essas trilhas possuem 5 km de comprimento e estão separadas por uma distância de 1 km, umas das outras. Cada dupla de recenseadores (pesquisador e auxiliar de campo) percorrerá uma linha por dia, totalizando 10 km de transecção/dia, o que corresponderá à ida (manhã) e volta (tarde) na mesma linha. Será empregado um esforço de amostragem de 50 km de censo, em cada uma das seis transecções por estação climática, sendo 25 km percorridos no período da manhã, e 25km à tarde.

A amostragem será realizada por duplas de recenseadores, que visitarão as trilhas em uma sequência fixa. Após o término da primeira visita em todas as linhas, essa mesma sequência deverá ser repetida, até que todas as linhas sejam visitadas, cinco vezes cada uma. Desta forma, o intervalo entre duas visitas em uma mesma linha ficará fixo, correspondendo adois dias, no mínimo. Tais critérios são necessários para aumentar a aleatoriedade dos registros, além de propiciar o retorno dos mamíferos afugentados das trilhas durante o censo.

Caso haja mais de uma dupla de recenseadores, sugere-se que as duplas troquem as linhas a serem amostradas a cada sequência de visitas, ou seja, se na primeira visita foram realizados censos nas linhas A, C e E, logo, na segunda visita serão recenseadas as linhas B, D e F. Isso aumenta o intervalo de tempo que cada recenseador leva para repetir o censo em uma determinada linha, evitando a memorização pelas duplas dos locais na linha onde os mamíferos foram avistados.

Análise de dados: a abundância relativa de todas as espécies registradas será estimada e expressa na forma de taxa de avistamento/10km percorridos. Para as espécies com 20 ou mais avistamentos, será estimada a densidade absoluta, a partir de dois métodos, conforme o número de avistamentos registrados para a espécie em cada grade.

Para espécies com 40 ou mais avistamentos, o cálculo de densidade populacional será baseado na expansão da série de Fourier ou outros tipos de funções (BUCKLAND et al., 1993). Para as espécies com 20 a 39 avistamentos, será realizado o cálculo da densidade populacional, baseado na definição da distância confiável de visibilidade por espécie, seguindo o método de Kelker (distância perpendicular confiável), considerando como um número mínimo vinte (20) avistamentos. Neste método, a largura da faixa confiável (2w) é definida por meio da análise da frequência geral de avistamentos de cada espécie, de acordo com as distâncias animal-trilha (x). O valor de w é estimado, plotando-se as frequências e identificando-se a distância na qual ocorre uma queda bem definida na frequência de avistamentos, ou seja, a distância a partir da qual a probabilidade de avistamento declina significativamente.

A fórmula é a seguinte: D = n / 2Lw

Onde:

D = densidade absoluta, ou seja, o número de indivíduos/km2;

n = número de avistamentos ocorridos dentro da faixa de distância da trilha estabelecida como animal/trilha confiável (desprezam-se todos os avistamentos realizados além da faixa confiável);

L = extensão da transecção;

w = faixa de distância da trilha estabelecida como animal/trilha confiável.

Técnica 2. Armadilhas de pegadas

Serão alocadas 104 armadilhas de areia fina, conforme metodologia proposta por Pardini (2003), com modificações. Serão utilizados três (3) tipos de iscas na seguinte sequência: controle (sem isca), isca odorífera para felinos com banana e sardinha. As armadilhas de 2m2 (1x2m) serão alocadas de 200 em 200m ao longo de quatro das seis transecções dispostas no sentido leste-oeste. Desta forma, serão alocadas 26 armadilhas por transecção, ou seja, 104 armadilhas  por expedição, totalizando 208m2 de área amostrada/dia de coleta, o que representa cerca de 3.120m2 de área amostrada por expedição, considerando-se 15 dias de coleta. Assim, cada armadilha terá, no mínimo, 45 repetições de 24 horas de exposição cada. A área da armadilha será raspada, retirando-se cerca de 2 a 3cm de profundidade do substrato, e preenchida delicadamente (sem compactação) com areia fina peneirada, para melhorar a qualidade da impressão das pegadas de animais de pequeno porte. As armadilhas serão visitadas diariamente, quando as pegadas serão fotografadas com escala, medidas, e de algumas serão confeccionados contra-moldes de gesso. Após este procedimento, as pegadas serão apagadas suavemente. As iscas olfativas serão renovadas a cada três dias ou menos (no caso dos períodos chuvosos), e as iscas alimentares renovadas diariamente, se necessário. Estas trilhas serão utilizadas exclusivamente para o emprego desta metodologia, durante cada campanha.

Unidade de amostragem: uma armadilha, com 24 horas de exposição.

Técnica 3. Câmeras fotográficas

Método de coleta: serão empregadas câmeras fotográficas para a detecção de mamíferos. As câmeras serão visitadas periodicamente, quando serão descarregadas as imagens e trocadas as pilhas.

Desenho amostral: serão dispostas 9 câmeras, em um desenho aproximadamente regular, associado às esquinas das trilhas da grade. As câmeras poderão ser deixadas em qualquer ponto, dentro de um raio de 300 metros, a partir da esquina que serve de referencial para o ponto de amostragem. A cada visita, as câmeras podem ou não ser trocadas de local. Os pontos de colocação das câmeras serão escolhidos, em busca dos melhores corredores de fauna presentes dentro de cada raio de amostragem. O intervalo entre visitas às câmeras não é relevante para o desenho da amostragem, mas sim o tempo total de amostragem. Pretende-se manter um tempo mínimo de três meses de amostragem em cada esquina. Fica como alternativa a redução do tempo à metade, associada à duplicação do número de câmeras. Caso sejam empregadas mais câmeras, estas deverão ser dispostas segundo o mesmo procedimento, mantendo-se um desenho de amostragem regular na distribuição dos círculos dentro dos quais podem ser colocadas as câmeras.

Técnica 4. Armadilhas de interceptação e queda (pitfall traps with drift fence)

Amostragem padronizada, adequada à coleta de anuros, répteis, mamíferos, crustáceos, aranhas, besouros, Orthoptera (gafanhotos e grilos) e outros animais da serrapilheira. Fornece dados quantitativos, que podem ser comparados entre diferentes áreas, quando o número e tamanho dos baldes, a distância entre eles e o padrão da montagem de armadilhas são iguais. Em cada ponto de amostragem serão usados quatro baldes de 60 litros, dispostos em forma de "Y", sendo o balde central distando 10 m de cada um dos três baldes periféricos. Os baldes periféricos estarão conectados com o central por uma cerca de lona, com uma altura de 50 cm, disposta de forma a cruzar o centro de cada balde.

Durante o período de amostragem, os baldes deverão ser visitados diariamente, quando serão coletados os animais retidos. Os baldes podem ser deixados no campo, fora do período de amostragem, desde que sejam colocados galhos dentro dos mesmos, que permitam efetivamente a saída da fauna que cair dentro deles. Como a eficiência deste método não se restringe a um grupo faunístico específico, deve ser buscada a associação das equipes de diferentes protocolos para aproveitar ao máximo os animais aprisionados.

Desenho amostral: as amostras estarão associadas a 15 das 30 parcelas da grade do PPBio, sendo colocados dois Ys de quatro baldes, em cada uma delas. Com isto, serão obtidas 15 parcelas, 30 "Ys" e 120 baldes. Os baldes serão amostrados por 15 dias consecutivos, totalizando 1.800 amostras. As parcelas a serem amostradas estão distribuídas em três trilhas paralelas, distando 2 km entre si. Associadas a cada parcela, serão colocados dois "Ys", com espaçamento de 10m entre baldes. Na trilha da grade serão definidos dois pontos, distando 50m da marcação do início da parcela, localizados em lados opostos da mesma. A partir destes pontos, será estendida uma linha de 10m, perpendicular à trilha da grade, onde será colocado o primeiro balde do "Y". Os baldes restantes serão dispostos de forma a afastar o "Y" da trilha da grade. Preferencialmente, os "Ys" devem ser dispostos no mesmo lado da trilha da grade em que se encontra a parcela, mas quando necessário, eles podem ser deslocados para o outro lado da trilha. O mesmo vale para a posição do "Y", que poderá ser deslocada e girada, para ajustar-se aos obstáculos encontrados no ambiente. Um aspecto que deve ser considerado no posicionamento do "Y" é a possibilidade de que ele vá entrar nas regiões de limitação de acesso da parcela, o que pode acontecer, caso a parcela se aproxime muito da trilha da grade. Para evitar isso, pode ser utilizado o mapeamento das parcelas. Este desenho é compartilhado com o protocolo da Herpetofauna, portanto, o esforço de campo também deve ser dividido com a equipe de coletores deste protocolo.

Unidade de amostragem: um balde, embora para a maioria das análises deva ser utilizado um "Y" como unidade de amostragem.

Técnica 5. Captura em redes de neblina

Desenho amostral: uma linha com 10 redes de neblina de 12x2m será estabelecida dentro de cada uma das 30 parcelas de 1 hectare, demarcadas pelo período de 2 dias. As redes serão abertas ao anoitecer, por volta das 18:00h e fechadas a 1:00h. A revista das redes para a retirada dos morcegos será feita em intervalos de cerca de 20 minutos.

Os morcegos capturados serão acondicionados em sacos de pano individuais e, após a triagem, serão soltos ao final da sessão de coleta, exceto os espécimes selecionados para compor coleção de referência ou de identificação duvidosa, permitindo o acúmulo de um total de horas/rede em cada subparcela. Para facilitar a operação, de 3 a 4 observadores trabalharão a cada dois dias, em 5 subparcelas de 1 hectare, localizadas ao longo de uma mesma trilha, monitorando, assim, diariamente, um total de 50 redes de neblina. Será deixando um dia de intervalo entre a amostragem de dois conjuntos de 5 parcelas de 1 hectare, para que as 50 redes de neblina possam ser realocadas. Portanto, a logística para essa metodologia requer de 3 a 4 observadores exclusivos para a atividade, e 50 redes de neblina, sendo este o esquema operacional que mais maximiza o uso de recursos humanos e redes de neblina pelo número de dias de amostragem da quiropterofauna (n = 18). Os pontos amostrados na estação chuvosa deverão ser repetidos na estação seca do mesmo ano.

Técnica 6. Captura por busca ativa em abrigos

Embora o uso de redes de neblina seja muito popular no estudo da quiropterofauna, vários autores demonstram a necessidade do uso de técnicas complementares, visto que muitas espécies de morcegos são de difícil captura em redes instaladas ao nível do solo. Para complementar os dados obtidos em redes de neblina, utilizaremos a técnica de captura em abrigos.

O procedimento aqui proposto é adaptado do trabalho de Simmons e Voss (1998). É estabelecido um percurso de 800m, em subparcela de 100x100m (1 hectare), contendo 5 trilhas longitudinais espaçadas a cada 20m (Figura 1a). Na trilha de 5km previamente sorteada para captura por redes de neblina, serão estabelecidas 5 subparcelas (100x100m), sendo uma a cada quadrado de 1x1km. Dois técnicos irão percorrer as 8 linhas de 100m, identificando e marcando os abrigos encontrados em uma distância de até 10m da linha guia. Posteriormente, os abrigos marcados serão revisitados por 3 coletores, que farão a captura dos morcegos usando os apetrechos que forem adequados, por exemplo, escadas, puçás e redes de neblina para cercar o abrigo.

   

Figura 1: a) Sub-parcela de 100x100m com percurso de 800m indicados pelas setas; b) grade do PPbio (5x5km) com indicação de trilhas perpendiculares de 5km

Dados complementares: a lista de espécies ocorrentes em cada área poderá ser complementada com as informações fornecidas pelas comunidades locais, obtidas através de entrevistas semiestruturadas. Vestígios encontrados nas trilhas, como pegadas, fezes e marcas de goiva serão fotografados com escala e, quando possível, coletados (contra-moldes de gesso; e as fezes conforme metodologia descrita para fezes de carnívoros).

Coleta de material zoológico: a coleta de mamíferos de médio e grande porte será realizada somente depois de terminado o esforço de amostragem de 300km de censo na terceira campanha, com armas de fogo, através de buscas ativas diurnas e noturnas. A coleta de algumas espécies (principalmente primatas) será feita com o auxílio de chamariz (playback), reduzindo a aleatoriedade das buscas. A coleta de mamíferos de pequeno porte se dará ao longo do esforço de amostragem da metodologia de “grid” – captura. De acordo com as regras da licença de coleta do IBAMA, serão coletados, no máximo, seis (06) espécimes de cada espécie, em cada grade. Os exemplares coletados serão depositados nas coleções do INPA, do MPEG e de outras coleções fiéis depositárias da Amazônia.

Coleta de material genético: os mamíferos coletados serão aproveitados para estudos genéticos básicos no Departamento de Biologia Molecular da Universidade Federal do Pará, nos casos em que a Instituição responsável pela grade não possuir grupo de pesquisa em Genética. Nos casos de coleta de vários espécimes de uma mesma espécie, o material poderá ser enviado aos grupos de pesquisa interessados, das instituições parceiras. O fígado e amostras de músculo dos espécimes coletados serão fixados em etanol absoluto, em tubos plásticos escuros, e acondicionados posteriormente a uma temperatura média de 4oC.

Resgate de dados secundários: para compilar o conhecimento atual sobre a diversidade de mamíferos nas áreas de estudo, será feito um levantamento sistemático dos registros disponíveis na literatura e nas coleções científicas.

Variáveis ambientais: Variáveis ambientais, tais como umidade do ar, temperatura do ar (mínima, média e máxima), precipitação pluviométrica e classificação do solo poderão ser utilizadas, se disponíveis para cada subparcela de 1 hectare.

Restrições a atividades que prejudiquem o desenvolvimento do protocolo: para assegurar o sucesso das amostragens de mastofauna na grade, as mesmas não poderão ser inventariadas com a presença concomitante de pessoas que trabalham com outros grupos taxonômicos.

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